Metalurgia
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Ritual
O tempo da informação, sem densidade, o espaço da imagem, sem perspectiva, o símbolo bêbado como aguardente idoso, o plano ermo, o pão em dúvida, a vida viva. O esforço cotidiano para ver no espelho o perfil do erro, o resto do acerto, o rosto do chão, o real que apalpa no sujeito o desejo do objeto, a ponte em que a solidão se liga com o acidente de ser velho e estável como um bom projeto, como o projeto bobo de ser mesquinho e generoso, de ser igual e simples como toda gente, no natal ser novo e de novo novo no ano-bom. |